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terça-feira, 9 de julho de 2019

Video: Como São Produzidas As Melhores Vinhetas de Rádio do Mundo




Neste vídeo você confere como foram produzidas em Londres, pelo Estúdio Wise Buddahas, as vinhetas cantadas e jingles para a BBC Radio 2, com participação de mais de 100 músicos da BBC Concert Orchestra.

A BBC Radio 2 é a rádio com mais ouvintes no Reino Unido, com uma audiência estimada em mais de 12 milhões de ouvintes por semana.

Veja outros trabalhos do Estúdio Wise Buddaha: https://www.youtube.com/user/wisebuddahjmi/videos


Fonte:Super Comunicador.


quinta-feira, 26 de abril de 2018

5 Passos Para Montar um Estúdio do Zero


Já foi-se o tempo em que era necessário muito investimento ($) para montar um home studio. Com alguns poucos equipamentos você já pode ter em casa o seu próprio estúdio de gravação.

A partir do momento em que a gravação digital se popularizou, o custo e a necessidade de equipamentos diminuíram consideravelmente. Isso ocorreu porque a maioria dos processos passaram a ser feitos dentro do computador, através de softwares e plug-ins com funções específicas para o trabalho com áudio. 

Dessa forma, dezenas de equipamentos físicos foram substituídos por plug-ins, sendo muitos deles encontrados gratuitamente na internet. 

O computador passou a ocupar o lugar central do estúdio, reunindo nele mesmo um grande arsenal de funções. 

1º PASSO: COMPUTADOR 

Se você tem um computador em casa, já é meio caminho andado. Não se preocupe em possuir um super-computador, mas sim dar o primeiro passo. Garanto que é possível fazer gravações com qualquer computador que funcione razoavelmente. Tire da cabeça que a grande jogada é ter um Mac (Apple). Se você já tem, ótimo. Se tem um PC com Windows, ótimo também. Comece com o que você já possui. 


2º PASSO: SOFTWARE

Para iniciar você precisa de, ao menos, um software de gravação. Se você já tem um programa de sua preferência, ok. Caso não tenha, informe-se sobre o Sound Forge, Cool Edit, Audacity, Reaper ou Sonar. Alguns disponibilizam versão gratuita.


3º PASSO: INTERFACE DE ÁUDIO 

A interface de áudio é o dispositivo que vai possibilitar a comunicação entre o microfone e o computador. Ela se conecta ao computador através de uma porta USB, Firewire ou slot PCI, dependendo do modelo. 

Prefira os modelos que tenham entradas para microfone com phantom power (conector XLR), instrumento e linha (line). Dessa forma você não precisa usar mesa de som para fazer as conexões, evitando a compra de mais um equipamento. 

Também é bom escolher uma interface que tenha uma saída independente para headphones. Assim você terá, além das saídas principais para ligar os monitores de áudio (caixas de som), uma saída para fone de ouvido. Isso facilita muito o trabalho. 


4º PASSO: MONITORAÇÃO 

Para ouvir o que foi gravado você precisa de algum dispositivo de monitoração auditiva. O ideal é ter um par de monitores de áudio (caixas de som) e um fone de ouvido. Porém, se seu orçamento é pequeno, você pode iniciar muito bem usando apenas o fone de ouvido. 

Dê preferência aos headphones “grandes”, que tem melhor resposta de graves. Aqueles bem pequenos, que normalmente se vê nas ruas (in ear), geralmente tem um grave muito pobre. 


5º PASSO: MICROFONE 

Escolha um modelo do tipo condensador que dão mais peso, clareza e fidelidade a sua voz. Os da marca Behringer já são um bom começo. 


CONCLUSÃO 

Não é necessário muito dinheiro para montar um home studio. O que você precisa é de vontade, coragem para iniciar com o que você tem no momento e, principalmente, sede de conhecimento. 

Tenha consciência de que seus primeiros resultados serão ruins. O aperfeiçoamento vem com o tempo e com a prática. 

Não espere condições ideais para começar. A verdade é que as condições ideais nunca chegam e você corre sério risco de nunca dar o primeiro passo. 

Toda a experiência adquirida em trabalhar com equipamentos improvisados ou de má qualidade se reverterá em facilidade quando você adquirir melhores equipamentos. 

[Informações baseadas no artigo de Ludwig Calixto. Fonte: Clube do HomeStudio]

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Se Ligue ! 40 Dicas Para Radiojornalismo

  1. Coloque-se no lugar do ouvinte. Descubra o que ele quer ouvir.
  2. Dê destaque para notícias locais. Use seu espaço como prestação de serviço a comunidade.
  3. Aproveite a rapidez do rádio para notícias imediatas, como: “está acontecendo”; “agora a pouco”; “acabamos de receber a informação”, etc...
  4. Prepare um roteiro completo do programa.
  5. Na hora de falar, a postura reta ajuda a passar a informação de forma mais clara.
  6. Gesticule quando falar, mesmo que você não apareça. Os gestos ajudam na comunicação verbal.
  7. Concentre-se no que vai ser lido.
  8. Transmita segurança na voz e passe credibilidade na leitura da informação. Evite gaguejar e titubear.
  9. Informe-se bem antes sobre o assunto a ser abordado.
  10. Marque as palavras que devem ser lidas com ênfase.
  11. Marque pausas da sua respiração.
  12. Assinale a pronúncia correta de nomes e lugares.
  13. Escreva números por extenso e arredonde quando possível. Por exemplo: altere de "978 pessoas" para "quase mil pessoas".
  14. Adapte o texto de jornal impresso e internet para o rádio, com frases curtas e diretas.
  15. Leia sem pressa.
  16. Interprete o texto.
  17. Seja natural. Conte a notícia como uma história.
  18. Respeite o tom da informação.
  19. Acredite no que está lendo.
  20. Cuide da dicção, articule bem as palavras, sem comer letras ou sílabas inteiras, nem deixar cair o tom de voz no final das frases.
  21. Dê um ritmo à leitura e varie este ritmo para não cansar o ouvinte.
  22. Fique a uma boa distância do microfone para evitar a saturação e distorção no áudio.
  23. Leia todos os textos antes de serem apresentados no ar.
  24. Antes de começar, prepare as trilhas e efeitos para “ilustrar’ a notícia.
  25. Imprima todos os textos e depois marque a hora que foi lido. 
  26. Use sempre um vocabulário simples, independente do seu perfil de público.
  27. Demonstre interesse e envolvimento pelo assunto. 
  28. Dê à sua fala um início, meio e fim.
  29. Tenha cuidado para não falar demais. Você pode acabar perdendo o foco.
  30. Fique sempre preparado para improvisar no caso de problemas técnicos.
  31. Tenha sempre um texto extra de apoio. Deixe sempre alguma coisa preparada para quando der um “branco”.
  32. Cheque as informações. 
  33. Tenha sempre certeza do que está falando.
  34. Cuidado quando emitir opinião para não depreciar uma empresa ou alguém. 
  35. Ouça sempre as duas partes envolvidas.
  36. Produza também documentários, contando histórias e entrevistando personalidades da sua cidade. 
  37. Faça parcerias com comentaristas esportivos e especialistas em política.
  38. Destaque a previsão do tempo e as condições de tráfego.
  39. Tenha sempre notícias extras a mais.
  40. Treine em voz alta.
Fonte:supercomunicador

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Filme de 1927 ensinava como usar o dial do telefone



Um filmete da American Telephone and Telegraph Company, mostra em animação e ação ao vivo como se devia usar o disco do telefone. O filme é de 2017.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A ameaça que pesa sobre locutores de rua

Eles ganham a vida nas ruas, em portas do comércio tentando atrair clientes para garantir as vendas das lojas. São os locutores de rua. O repórter de O Povo, Paulo Renato Abreu, fez uma reportagem em torno desses profissionais cujo futuro parece ameaçado. 
A figura nas portas das lojas, porém, está cada vez mais rara. Na última semana, O POVO passeou pelo Centro em busca dos animadores e ouviu relato de frequentadores e vendedores de que a prática tem perdido espaço para gravações e caixas de som com música. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Instalando passo a passo plugins WAVES 9 no Sound Forge

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Primeiro programa apresentado por Zeca Camargo na MTV nos anos 90

Nesta primeira aparição de Zeca Camargo na MTV, no início dos anos 90, temos até dificuldade para compreender o que ele dizia.

Quem diria que 20 anos depois ele seria o âncora do Fantástico, um dos programas de maior audiência da TV Brasileira?

Tudo é questão de treino, prática e dedicação. Quer ser um comunicador? Mãos a obra, não existe caso perdido!

Manual de Reportagem - a sátira

Assim como o Rafinha Bastos teve criatividade para brincar em cima da reportagem, porque os jornalistas não podem ter um pouco mais de criatividade para "brincar" com a notícia?

Reportagem Interessante sobre Rádio.


Bem bacana essa reportagem exibida na Rede TV em 2012 sobre os 90 anos do Rádio no Brasil. Com participação da minha amiga Simone Rigotti na Clube FM (atualmente na Band ).

Até que ponto vai o profissionalismo?

Este fato aconteceu durante um programa da emissora portuguesa TVI. Um operador de câmera desmaiou e o apresentador pede para a atração seguir. É bem provável que ele recebe uma ordem do diretor para continuar e que devem ter prestado socorro imediato. Tudo bem, mas a questão é: por ética e respeito, não seria mais coerente chamar o intervalo comercial?

Tem coisas que só o Rádio é capaz


Veja que impressionante: diante de uma situação de emergência, uma pequena emissora de rádio fez um pedido de ajuda aos moradores, e eles atenderam.

Um avião transportando uma mulher com filho, um bebê que teve complicações no parto, além de um adolescente com sintomas de leptospirose, precisava decolar de Contamana, uma cidade isolada no Peru, onde só é possível chegar por rio ou pelo ar. Então, atendendo o pedido da rádio local e numa demonstração de solidariedade, motoqueiros e motoristas se uniram para iluminar a pista e ajudar o avião a decolar.

Fonte: Globo News

Enquanto pessoas e rádios param no tempo, outras evoluem

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sobre equipamentos profissionais de áudio

Para continuar essa série de artigos sobre equipamentos para podcast, vamos falar dos equipamentos profissionais de áudio que podem ser utilizados para gravar podcasts com extrema qualidade. Para quem perdeu alguma das partes da série e chegou diretamente aqui, recomendo a leitura dos artigos anteriores antes de dar prosseguimento.
Quando comecei a gravar meu podcast em 2007, usava um headset dos mais baratos e gravava toda a conversa via Skype. Anos mais tarde, depois que percebi que a mídia funcionava com o meu público, resolvi adquirir algo que me permitisse ter uma qualidade incomparável de áudio. Foi aí que eu descobri que o microfone faz 50% do trabalho.

Tipos de Microfone

Existem várias tecnologias para microfones, incluindo os de fibra ótica, de carbono e os clássicos ribbon, mas quando falamos em podcast, os dois tipos que nos interessam são os microfones dinâmicos e os de condensador, pois estes são usados na grande maioria dos equipamentos portáteis que existem no mercado.
Os microfones dinâmicos são os mais comuns e com certeza você já viu um desses. Eles possuem um diafragma, um magneto e uma bobina em seu interior. O princípio é simples, toda vez que o magneto passa perto da bobina, induz um fluxo de corrente que é transferida pelos fios. Para fazer o magneto se movimentar, conectamos ele a um diafragma que vibra.
Quando falamos em um microfone desse tipo, as ondas sonoras emitidas pela nossa voz fazem o diafragma vibrar, o magneto se movimenta perto da bobina e a pequena corrente é transmitida pelos fios diretamente para o equipamento. Simples assim!
Os microfones dinâmicos são os modelos mais baratos e costumam funcionar muito bem em ambientes com muito ruído, já que a sua capacidade de captação é mais baixa que a dos microfones de condensador. Na maioria dos casos, não é necessário utilizar nenhum anti puff, pois já existe uma fina camada de espuma dentro da grade que protege o mecanismo do microfone.
Já os microfones de condensador são mais sensíveis e garantem uma qualidade sonora muito maior. Eles são muito utilizados em estúdios de gravadoras e rádios pois conseguem captar sons com uma fidelidade absurda.
O esquema de funcionamento dos microfones de condensador é um pouco diferente do utilizado nos microfones dinâmicos, mas também é bastante simples de compreender.
Um microfone de condensador nada mais é do que um grande capacitor. Dentro dele, existem duas placas paralelas e apenas uma delas funciona como diafragma. Quando falamos no microfone, a placa frontal vibra de acordo com as ondas que emitimos e a distância entre as placas diminui. Esse movimento gera uma alteração na capacitância e esse sinal é transmitido pela saída.
Por se tratar de um capacitor eletrônico, esse tipo de microfone necessita de uma alimentação externa ou por meio de uma bateria. Essa alimentação externa é realizada por um dispositivo chamado phantom.
Por se tratar de um dispositivo eletrônico e não mecânico (como no caso dos microfones dinâmicos), a sensibilidade de um microfone desses é infinitamente maior que os microfones “comuns”.
Quando comecei a procurar bons microfones, acabei encontrando esses dois formatos e percebi que um microfone de condensador seria um ótimo investimento. Foi aí que eu descobri que precisaria de um equipamento com phantom para alimentá-lo e aí cheguei às mesas de som.

Mesas de Som

Quando você compra um microfone de boa qualidade, vai precisar de um equipamento para captar os sinais gerados por ele e enviar para o computador e gravar seu podcast. Você pode usar os dispositivos que vimos no artigo anterior sem problemas, mas uma mesa de som vai te dar muitas outras opções que vão diminuir ainda mais o seu trabalho com a edição.
A minha primeira mesa de som foi uma Behringer 1204fx. Ela tem quatro canais independentes para microfone, entradas e saídas auxiliares e uma pequena central de efeitos que permitem alterar características da sua voz, adicionando ecos, deixando-a mais fina ou mais grossa. E esse controle de efeito é dado individualmente para cada microfone. Cada canal também possui o controle de graves, médios e agudos.
Essa mesa também vem com uma interface USB que permite ligar a mesa ao computador. O UCA200 permite ligar qualquer dispositivo com saída no padrão RCA e converter o sinal sonoro para um formato que o computador vai compreender.
Algumas mesas de som já possuem essa interface USB integrada, como é o caso da Alesis Multimix 12 USB, que é a mesa que eu uso profissionalmente hoje em dia. Ela possui todas as características do equipamento da Behringer, mas possui uma porta USB na parte de trás. Basta conectar um cabo e ligá-la diretamente ao computador, sem a necessidade de dispositivos intermediários.
Se você faz gravação de áudio em um ambiente e recebe os participantes do seu podcast para gravar pessoalmente, uma mesa de som é uma ótima opção para garantir que o áudio vai ter uma ótima qualidade. Isso vai reduzir bastante a necessidade de nivelamentos e equalizações durante a edição, vai acelerar o processo e dar ao seu podcast uma qualidade de som inigualável.
O único problema que vejo no uso de mesas de som desse tipo é o desconforto de ter que ficar carregando quilos de equipamento para cima e para baixo quando você precisar gravar um podcast longe do local original usado como estúdio. Por isso que eu fui correr atrás de um outro tipo de equipamento que me garantisse qualidade e portabilidade.
Mas isso nós só vamos discutir na quarta e última parte dessa série sobre equipamentos para podcast. Até lá!

Equipamentos para gravar Podcast – Parte 2

Na primeira parte do artigo sobre equipamentos para gravar podcasts, mostrei os primeiros passos para quem quer escolher bons dispositivos para começar a gravar um podcast, mas falei apenas sobre os equipamentos mais simples. A partir dessa semana, vamos começar a falar sobre aparelhos mais profissionais para capturar áudio e fazer um podcast com maior qualidade sonora.
A primeira opção que vou apresentar aqui é um substituto para a sua placa de som. Um aparelho capaz de capturar o áudio de um microfone e enviá-lo com alta qualidade diretamente para o seu computador. Dos que eu já experimentei, o mais interessante foi o M-Audio FastTrack USB
O dispositivo nada mais é que uma interface de áudio externa com características bem interessantes e que não são encontradas em uma simples placa de som. Para começar, ela vem com uma entrada para cabo XLR, aquele conector padrão usado por microfones um pouco maiores. Além disso, possui uma entrada 1/4″ para ligarmos um outro microfone ou um qualquer outro instrumento. A frente do aparelho ainda possui uma saída para fone de ouvido, também no padrão 1/4″. Ele é compatível com Mac e Windows e possui suporte para os melhores softwares para tratamento de áudio, como por exemplo o poderoso Pro Tools.
A traseira do M-Audio Fast Track USB ainda possui uma saída de áudio para caixas de som ou outros dispositivos que suportem conectores RCA (vermelho/branco) e uma porta USB, que vai fazer a transferência dos dados que estão vindo dos microfones para o computador e também serve para alimentar o Fast Track, já que ele não precisa ser ligado na tomada. O aparelho é capaz de codificar o áudio em uma qualidade absurda de 24 bits / 48 kHz, o que é muito superior a várias placas de som padrão.
E se tudo isso não fosse suficiente, o dispositivo ainda vem com um alimentador Phantom de 48V para suporte a microfones de condensador. Por enquanto, não se preocupe com esse conceito, mas na próxima parte dessa série falaremos sobre seus benefícios e vantagens.
O preço do Fast Track fica na faixa de US$119 a US$139 em lojas americanas, mas aqui no Brasil você não encontra por menos de R$380.
Uma outra opção para quem tem um pouco mais para gastar e quer mais opções de configuração na entrada de áudio é usar a M-Audio Fast Track Pro.
A Fast Track Pro pode ser encontrada por US$199 no mercado americano e a partir de R$550 aqui no Brasil. Ela possui todos os recursos que a Fast Track USB, mas como você pode ver no vídeo, existem mais controles de volume e balanço que podem ser bastante úteis na hora de gravar com pessoas que têm tom e volume de voz diferentes.

Kits para Podcast

Se você ficou animado em relação a essas interfaces externas para gravar o seu podcast, mas por enquanto a grana está um pouco curta, saiba que várias empresas criaram pequenos kits de aproximadamente US$100 que podem ser bastante úteis para quem quer começar o seu podcast sem gastar muito e tendo uma qualidade razoável.
Um dos mais baratos e mais simples é o UCast ION Audio IPK01, que vem apenas com um microfone da Alesis e um fone de ouvido. Apesar de parecer um daqueles microfones de condensador profissionais, não se deixe enganar pela aparência, pois trata-se de um microfone tradicional com interface USB. É claro que a qualidade do áudio vai ficar melhor do que a obtida com headsets comuns, mas é bom não gerar muita expectativa. O preço sugerido pela ION é de apenas US$39,99, mas até o momento eu nunca vi esse kit sendo vendido aqui no país.
Se você quer um kit um pouco mais elaborado e que permita a gravação simultânea de duas pessoas com microfones diferentes, o Technical Pro PM-22 é uma boa opção, pois vem com dois microfones, dois fones de ouvido e um pequeno mixer com quatro canais configuráveis e que funciona com bateria ou diretamente ligado na tomada. Esse kit só é encontrado no mercado exterir e seu preço fica em torno de US$100.
O último kit que trago aqui é o Podcastudio Behringer, uma das marcas que eu mais gosto quando vou escolher equipamentos para podcast. Esta é uma opção bem barata (custa em torno de US$140) e assim como o kit acima vem com microfone, fone de ouvido e mixer. O diferencial desse conjunto é uma interface USB separada que é usada para ligar o mixer ao computador. Ele também pode ser usado para eventualmente gravar o áudio de qualquer aparelho que tenha saídas RCA, como por exemplo um aparelho de DVD.
Na próxima parte dessa série, veremos mais sobre mesas de som e microfones profissionais, que vão dar ainda mais qualidade para as suas gravações. Qualquer dica, dúvida ou sugestão pode ser feita aqui nos comentários. Até a semana que vem!

Equipamentos para gravar Podcast – Parte 1



Quando tive contato com a mídia podcast há 6 anos atrás, não imaginava que o formato evoluiria tanto aqui no Brasil. Atualmente temos centenas de pessoas que produzem seus próprios podcasts e milhares de outras que fizeram desse tipo de mídia sua companheira de todos os dias.

Viajando pelo Brasil em eventos de tecnologia e marketing, procuro sempre mostrar as vantagens e desvantagens de produzir e consumir podcast. Ele é um companheiro fiel na hora dos engarrafamentos, ônibus lotados, filas de banco, durante o trabalho repetitivo e até mesmo para momentos antes de dormir. Grandes empresas e meios de comunicação já descobriram os benefícios do formato e estão criando seus próprios podcasts ou contratando inserções sonoras em programas relacionados ao seu meio de atuação.

Essas minhas participações em eventos acabam apresentando o formato para muitos profissionais de TI, marketing e comunicação. Mas sem dúvida, a pergunta que eu mais respondo é: “- Que tipo de equipamento eu devo usar para criar um podcast?”.
Antes de responder a essa e muitas outras pergunta), vou ms que podem surgir nos comentários desse artigo (sinta-se à vontade para entrar em contatoe preocupar em responder uma pergunta muito simples que talvez a maioria aqui saiba a resposta, mas tenho que considerar que pessoas leigas no assunto tenham chegado até aqui e estão curiosíssimas para saber:

O que é um Podcast?

Muita gente odeia quando alguém responde essa pergunta com a frase: “Podcast é como rádio na Internet”. Particularmente não acho essa definição totalmente incorreta, mas com certeza está incompleta.
Podcasts são programas em áudio (assim como os de rádio) e que podem ser baixados automaticamente para o seu computador, smartphone ou tablet sempre que houver um novo episódio. Esta é a grande vantagem do formato!
Todos nós gostamos de ouvir rádio e temos nossos programas preferidos. O problema é que temos que estar com o aparelho ligado no horário exato para podermos escutar o episódio do dia. Com o podcast essa situação não acontece, e já que o arquivo de áudio foi baixado e está no seu dispositivo, você pode ouví-lo quando quiser, quantas vezes quiser e até mesmo pausar para continuar a ouvir mais tarde.
Outra vantagem da mídia podcast é a segmentação. Existem hoje grandes programas de nicho, que falam sobre os assuntos que mais interessam determinado grupo de pessoas. Se você gosta de moda, vá ao Google e busque por “Podcast de Moda”, se sua área é TI procure por “Podcast de Tecnologia”. Quer momentos de diversão? Faça uma pesquisa por “Podcast de Humor”. Outra maneira é dar uma navegada por sites que cadastram podcasts como o Podpods, criado pelo meu companheiro de TechTudo, Jonny Ken.
Depois de escolher os seus podcasts, chegou a hora de instalar um agregador no seu computador. Um programa agregador é quem vai procurar por novos episódios automaticamente sempre que eles estiverem disponíveis. Todas as opções são gratuitas, independente da plataforma.
  • Usuários Windows têm muitas opções, mas o iTunes da Apple e o Juice são os mais populares.
  • Para quem usa Linux, pode optar pelo Rhythmbox, Juice, gPodder e muitos outros.
  • Donos de Mac já têm o iTunes instalado, mas podem optar pelo Juice e outros.
No seu programa agregador, você possui um processo de “assinar” o podcast. Coloquei o termo entre aspas para deixar claro que o procedimento é completamente gratuito. Em momento algum você vai precisar colocar a mão no bolso para ouvir um podcast.
Para assinar um podcast, basta saber o endereço do seu feed RSS. Normalmente este endereço está em botões específicos que ficam perto do podcast atual. Veja no exemplo abaixo, os pequenos botões na parte de baixo com links para os feeds para MP3, M4A (formato AAC), iTunes e até para Microsoft Zune.
A partir daí é só sincronizar o seu MP3 player, smartphone, tablet ou até mesmo ouvir diretamente no seu computador usando o próprio software agregador. Simples assim!
O grande “problema” de quem se apaixona por podcast acaba ficando com vontade de criar o seu próprio programa. Assunto escolhido, participantes prontos para gravar e aí surge a principal dúvida:

Quais são os melhores equipamentos para fazer um Podcast?

Quando eu comecei a gravar o meu podcast, o cenário era o mais caótico possível. Gravava com um headset simples e todo quebrado que eu tinha por aqui e usava o Skype para me comunicar com os outros participantes e alguns softwares para capturar o áudio e editar cada episódio. Aos poucos fui querendo melhorar a qualidade sonora e comecei a procurar equipamentos que me dariam esse benefício. Meu primeiro passo foi buscar headsets com dispositivos de som embutidos, os mais popularmente chamados “fones USB”.
O modelo que eu comprei em 2008 foi o Microsoft LifeChat LX-3000. Ele vem com um adaptador de áudio embutido que deixa a maioria das placas de som onboard de notebooks e desktops no chinelo.
Assim que você liga o aparelho na sua porta USB, automaticamente a sua placa de som é desabilitada e os drivers do novo adaptador é ativado. A partir daí você começa a perceber claramente a diferença de qualidade de som. Os controles de volume e o botão mudo ficam posicionados em um pequeno apêndice que existe no fio. O microfone possui ainda um sistema físico anti puff e um filtro que reduz o ruído e melhora a qualidade do som.
Em uma rápida pesquisa de preços que fiz hoje (21/Abr/2011) consegui encontrar o modelo LX-3000 de R$74 a R$120. Isto é um pouco mais caro que um headset comum, mas como vimos vale o investimento. O fabricante ainda dá 3 anos de garantia, o que ainda aumenta a segurança.
Um tempo mais tarde, cheguei a cogitar o investimento em uma placa de som externa de mais qualidade. Pesquisas na época me levaram a uma Sound Blaster X-Fi, que tinha muitos recursos e um preço um tanto quanto salgado, chegando a custar mais de R$400.
Conversando com um amigo mais entendido no assunto, descobri que esse tipo de equipamento valoriza muito mais a saída do que a entrada de áudio. Eles são produtos mais voltados para quem quer assistir filmes com som de alta qualdiade e nem tanto para quem quer gravar áudio.
Começou então a minha peregrinação por equipamentos que melhorariam ainda mais a qualidade de gravação do áudio, mas sem comprometer uma boa parte do meu orçamento. E são esses tipos de aparelhos que eu vou começar a apresentar a partir da próxima semana. Até lá!

Fonte: http://www.techtudo.com.br/platb/hardware/tag/melhor/

Montando seu estúdio móvel



Para os locutores que sempre sonharam em pegar férias, mas não podiam para não deixar seus clientes na mão, agora existe uma solução: é só montar o seu próprio “estúdio móvel” e gravar seus áudios onde quer que esteja, de preferência dentro de um carro, para aproveitar o isolamento acústico.

Para montar seu estúdio móvel você precisa investir cerca de R$ 2.500,00 na compra destes 10 equipamentos:

- 1 notebook (com software de gravação instalado, tipo Sound Forge);
- 1 microfone condensador;
- 1 cabo XLR para microfone;
- 1 pedestal de mesa para microfone;
- 1 fone de ouvido;
- 1 placa de som/interface (tipo M-Audio Fast Track) para ligar o microfone no notebook;
- 1 carregador de notebook;
- 1 adaptador veicular para recarregar o notebook no carro (opcional);
- 1 modem para internet móvel (ou alguma outra forma de conexão com internet);
- 1 bolsa para transporte.

Todos os equipamentos necessários estão na foto acima.  Não é necessário adaptar um veículo para utilização, é só levar os equipamentos para dentro de qualquer carro, conectá-los e gravar o áudio.

Mais informações no vídeo do meu amigo Nando: http://www.youtube.com/watch?v=2uG28hepdHA

Ainda tem mais dicas no vídeo do Rhaniery: http://www.youtube.com/watch?v=7q7OdYmznR0

Quem tiver alguma dúvida, pode deixar um comentário.  E boas férias!
Fonte: http://vocenuncaouviunadaigual.blogspot.com.br/

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